terça-feira, 21 de julho de 2009

Nem sempre foi assim...é tudo uma questão de beijinhos!

Portugal é um País de grandes mudanças! Não duvidem disso! A última grande mudança aconteceu com a Revolução de 25 de Abril de 1974, deixamos de viver num plano Ditatorial e passamos a viver debaixo de um plano mais ou menos Democrático! Pensam os mais distraidos que essa foi sem dúvida a grande obra da Revolução!

Pois eu, cidadão atento às grandes mudanças deste nobre País discordo!

A grande mudança aconteceu por força da obra da revolucionária, agressiva e extremista da BRIGADA DO BEIJINHO que surgiu no pós 25 de Abril como percursora das FP-25.
Ora, depois da Revolução comecou a fervilhar por todo o País uma força capaz de mudar os habitos até então instalados no que ao BEIJINHO diz respeito! Aquilo que era tido como socialmente correcto, deixou de o ser. O BEIJINHO até então constituido pelo estender da bochecha direita e receber um "chuac" seguido do estender na bochecha esquerda e receber outro "chuac" passou a ser tido como extremamente negativo.
A BB - BRIGADA DO BEIJINHO utilizou uma técnica radical de luta, instalando agentes secretos nas familias mais nobres, famosas e supostamente intelectualmente desenvolvidas deste pais para a partir daí divulgar o seu objectivo, ou seja instauraçao de apenas um BEIJINHO, de preferência da bochecha direita.
O seu objectivo foi sem dúvida alcançado e passados hoje quase 36 anos do inicio da luta da BB, o BEIJINHO como acto único está completamente implementado na nossa sociedade.
Infelizmente existem ainda uns quanto seres retrógadas que quando recebem um BEIJINHO estendem imediatamente a outra bochecha na esperança de receberem outro, o que como na maioria das vezes não acontece provoca uma incrível sensação de mau estar e decadência humana.
Lutadores são os que quando se deparam com essa situação dizem em tom irritado "Então e o outro?"
Oh Portugal, és um pais de mudanças e sempre em permanente evolução, bons são os que lhes resistem! (OK OK, parece que sou membro do PCP)

SUPERTUDO

domingo, 19 de julho de 2009

Eu acredito!

É estúpida esta “fenêtre” que acentua esta estúpida distância que promove um estúpido vício, o vício de querer falar quando estupidamente não há nada para dizer, o vício de sentir uma estúpida saudade de alguém ao qual não se deu sequer um estúpido abraço.
Tanta estupidez junta só podia resultar da tristeza de não poder ser tudo como se quer.
Com certeza te interrogas porque te darei eu tanta importância... Engraçado…também eu me questiono sobre isso. Talvez seja por realmente não te conhecer, talvez seja por estares nesse palco onde só vejo a peça que me queres mostrar e a única que eu paguei para ver, não conheço os bastidores. Talvez seja um refúgio de tudo o que por aqui se passa, me ultrapassa e surpreende negativamente. Talvez seja a procura da perfeição que aqui não tenho, ou tal
ou talvez da necessidade de ouvir palavras tuas que eu não compreendo, são docemente francesas e para mim isso chega. Por aqui sei o significado de todo o vocabulário, já não há mistério em nada, tudo é previsível e não sei distinguir o comum do cínico.
Conseguiste captar uma mágica curiosidade e acredito que tudo pode ser possível. Ultimamente uma amiga minha ensinou-me que grandes situações se proporcionam quando lutamos por elas, longe da palavra “não” ou “nunca”. Por isso aqui fico eu, na sombra da esperança de um dia te dizer ao ouvido, com sinceridade, a última frase na noite em que supostamente te vou conhecer: "conheco-te tão bem e não sei nada de ti...”


DEZPERADA

sexta-feira, 17 de julho de 2009

1, 2, 3

Hoje estive no Tejo, mesmo na capital. Quase em trabalho, mas estive. Como o Sócrates é triste, para cá evitam-se as portagens. Melhor. Muito melhor. Passei pelo Mondego. Passei por Coimbra. Passei pelo meu amor. O rádio berrava Paulo gonzo com


“sei-te de cor”. Quase ri e chorei. Porque eu sei-te de cor Coimbra.
“Sei porque becos te escondes,
Sei ao pormenor o teu melhor e o pior
Sei de ti mais do que queria
Numa palavra diria
Sei-te de cor.”

Sei tudo isso. Num ano aprendi tudo isso. Não aprendi a diferença entre o xilema primário de uma monocotiledónea e o floema secundário de uma dicotilodónea. Mas chegado um miúdo sem saber o que era isso, sou um homem, mesmo sem saber o que é isso das angiospérmicas. Mas aprendi o que é a amizade. Aprendi o que é o companheirismo. Aprendi o que é conhecer vidas. Aprendi o que é chorar de felicidade. Aprendi o que é rir de tristeza. Aprendi tanto para a vida que as angiospérmicas não vão fazer diferença nenhuma. Tudo o que não aprendi está nos livros. Tudo o que aprendi não aprenderia doutra maneira. Parecia um tolo (daqueles mesmo tolos) a rir-me para o queimódromo. Era a feira popular. Carrosséis e carrosséis. Quantas carroças já aí apanhei. Quantas sonecas aí dormi num tal hospital para alcoólicos improvisado. Quantas mais hei-de dormir. O 14t arrancava. Quantas vezes me acartaste, etilizado, misturado com pessoas normais a caminho do seu ganha-pão. Quantas vezes me levaste, para não variar etilizado, a caminho da praça. Quantas vezes. Um táxi. “olhe leve este amigo aos casais”. E assim lá fui ter. Ainda hoje estou para saber como. Mas acordei. São e salvo. Como gosto pouco de ser chato (ahah) ficam os agradecimentos. Obrigado SUPERTUDO. Obrigado queimódromo. Obrigado 14t. Obrigado praça. Obrigado ipc. Obrigado Uc. Obrigado Taxi. Obrigado Sócrates. Obrigado Gonzo. Obrigado sonic. Obrigado ruas. Obrigado escadas. Obrigado casas. Obrigado gentes. OBRIGADO COIMBRA. Mais do que saber de cor quem és é amar quem és.


Coimbra não se vive a estudar.
Vive-se a rir e a chorar.

CAPITÃO ROMANCE

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Enfim





ÉS A RESPONSÁVEL POR UM ORGULHO ENORME E AO MESMO TEMPO POR UMA TREMENDA FRUSTRAÇAO


SUPERTUDO

Mas acontece

Sensação de fracasso, atenuada por pequenos mas bons momentos!

Há sempre uma primeira vez, uma primeira vez para falhar.


SUPERTUDO

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Historias de Príncipes e Princesas

Eu sei quem é ela. Não duvides que eu sei quem é ela. Não tem de ser a Princesa das Princesas de um qualquer Mundo Mágico. Tem de ser a Princesa do meu Mundo daquelas que dizem AMO.TE. O meu mundo, aquele onde morro e renasço diariamente. Por vezes parece que vejo passar a minha Princesa numa qualquer rua daquelas que fazem o meu Mundo. Ela teima em não falar comigo. Não devo ser o Príncipe que ela procura ou já encontrou um. O Deus do Amor não é meu amigo.

Será que há amor?

Será que há Princesas?

Não deve haver amor. Definitivamente não há amor. Se calhar não devo procurar um Princesa. Nem sequer a Princesa do meu Mundo. Ela não me vai dar amor. Não há amor. Não há princesas. Muito menos Princesas a dar amor.

O AMOR É SEXO.

Preciso de uma Princesa que me dê sexo e não Amor, porque amor, elas não dão!

SUPERTUDO

domingo, 5 de abril de 2009

Felicidade?

Era uma vez. Não era uma vez um conto de fadas. Era apenas uma vez. Alguém que queria ser feliz. Alguém que era toda a gente ou talvez ninguém. Mas o que é a felicidade? Não sei. Se calhar ninguém sabe embora todos dizem saber. O que é ser feliz senão morrer? Viver não é, certamente, a felicidade. A felicidade é eterna e viver não. Talvez ninguém conheça o que é viver. É respirar, é falar, é ouvir e sentir. Será isso a felicidade? Todos dizemos que já fomos felizes. Por momentos, quase alcançámos a felicidade. Antes de pensarmos sobre o que é ou não ser feliz, antes de tentarmos alcançar o inalcançável. Provavelmente antes de nascermos. Aí todos éramos felizes. Quando deixarmos de viver vamos sê-lo de novo. E foi assim uma vez. Alguma coisa chamada de felicidade.

A terra gira, o sol nasce a nascente e põe-se a poente. Todos os dias. Mas o tempo não passa. É tudo demasiado igual para ser verdade que o tempo passa. A agitação da cidade ou a pacificidade do campo são iguais no modo como se tornam repetitivos todos os dias. Se calhar o único ponto em comum entre os dois é a desigualdade. Não deixam de ter algo em comum. As pessoas movem-se. Umas do campo para a cidade outras da cidade para o campo. Todas procuram o mesmo. Mais do mesmo. A felicidade. Amar seria, certamente, (se existissem certezas) a palavra mais próxima da felicidade. Mas quem diz amo-te não é feliz. Porque quem é feliz não diz amo-te. Quando era feliz, antes de ser eu, nunca disse amo-te. O amor não traz felicidade.


CAPITÃO ROMANCE