domingo, 19 de julho de 2009

Eu acredito!

É estúpida esta “fenêtre” que acentua esta estúpida distância que promove um estúpido vício, o vício de querer falar quando estupidamente não há nada para dizer, o vício de sentir uma estúpida saudade de alguém ao qual não se deu sequer um estúpido abraço.
Tanta estupidez junta só podia resultar da tristeza de não poder ser tudo como se quer.
Com certeza te interrogas porque te darei eu tanta importância... Engraçado…também eu me questiono sobre isso. Talvez seja por realmente não te conhecer, talvez seja por estares nesse palco onde só vejo a peça que me queres mostrar e a única que eu paguei para ver, não conheço os bastidores. Talvez seja um refúgio de tudo o que por aqui se passa, me ultrapassa e surpreende negativamente. Talvez seja a procura da perfeição que aqui não tenho, ou tal
ou talvez da necessidade de ouvir palavras tuas que eu não compreendo, são docemente francesas e para mim isso chega. Por aqui sei o significado de todo o vocabulário, já não há mistério em nada, tudo é previsível e não sei distinguir o comum do cínico.
Conseguiste captar uma mágica curiosidade e acredito que tudo pode ser possível. Ultimamente uma amiga minha ensinou-me que grandes situações se proporcionam quando lutamos por elas, longe da palavra “não” ou “nunca”. Por isso aqui fico eu, na sombra da esperança de um dia te dizer ao ouvido, com sinceridade, a última frase na noite em que supostamente te vou conhecer: "conheco-te tão bem e não sei nada de ti...”


DEZPERADA

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